26 março, 2017
19 março, 2017
MENINO DE ASAS: uma história sobre aceitação para se contar
Olá, meninos!
Conforme prometido, segue link do livro tão raro sobre o qual discutimos, o Menino de Asas, de Homero Homem. Aproveite a maravilhosa leitura! Beijinhos!
14 março, 2017
NOTÍCIA EXTRAORDINÁRIA!!!
Fiz questão de anunciar rapidinho que tem mais um livro saindo do forno relacionado ao nosso famoso e querido August Pullman. Trata-se de "SOMOS TODOS EXTRAORDINÁRIOS", uma edição megaespecial feita pela autora da coleção O Extraordinário, R. J. Palacio, um livro em que é ilustrado sobre a obra original de todo esse sucesso! Isso mesmo que você entendeu!!! Ela, a própria autora, ilustrou todo o livro! Como ela conseguiu essa proeza? Nossa querida Palacio é, nada mais, nada menos, que uma competente designer e desenhista, que disse em entrevista que esse sempre tinha sido seu sonho: um dia, ilustrar seu próprio livro. Olha que capa muito fera:
Cada página vai ter ilustrações dos momentos que são
narrados no primeiro volume da série. Por muito tempo a autora queria criar um
livro de colorir e decidiu que esse ano ele seria publicado. "Somos Todos Extraordinários" vai estar disponível em diversas lojas onlines e físicas a partir do dia 27 deste mês de março! A Editora Intrínseca vai publicar o livro no Brasil e manteve o estilo da capa original.
12 março, 2017
SIMPLES ESQUEMAS DE SUJEITO, PREDICADO E PREDICAÇÃO VERBAL
Oi, oi, oi! :)
Seguem algumas dicas de estudo para os conteúdos do bimestre, ok? Façam bom uso!
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TIPOS DE SUJEITO, PREDICAÇÃO (TRANSITIVIDADE) VERBAL E TIPOS DE PREDICADO
Olá, alunos amados!!!
Beijos a todos e aproveitem!!!
Como daqui a pouco estaremos em momento de avaliação, que tal nos avaliarmos à medida que assistimos a estes vídeos? Eles falam sobre o que o título da minha postagem diz, e tenho certeza de que será de muita valia! Clique nos links, ok?
Beijos a todos e aproveitem!!!
TIPOS DE SUJEITO
PREDICAÇÃO (OU TRANSITIVIDADE VERBAL)
TIPOS DE PREDICADO
DOM QUIXOTE: O ENGENHOSO FIDALGO DE LA MANCHA
Olá, queridos!
A postagem de hoje foi feita para falar e homenagear a personagem principal da obra de ficção mais importante da humanidade, escrita há mais de 400 anos: o nosso querido Alonso Quijano, que se transformou na ilustre figura Dom Quixote. Escrita propositalmente em estilo simples, esta é uma das mais comoventes e engraçadas histórias de todos os tempos.
POPULARES, AS NOVELAS DE CAVALARIA TENTAVAM
TRANSMITIR
VALORES EXEMPLARES
As novelas de cavalaria surgiram entre os séculos
14 e 15. Inspiradas em fatos e figuras da história antiga, na mitologia e em
lendas célticas - do rei Artur, dos amores de Tristão e Isolda, do Santo Graal
-, traz motivos sobrenaturais como histórias de bruxarias e encantamentos. São um gênero extremamente livre, com estilos diferentes: a aventura heroica da poesia épica, o idealismo amoroso da
lírica cortês, o realismo embrutecido da narrativa picaresca e a grandiloquência
dos discursos filosóficos. A figura do herói é altamente individualizada e
idealizada. Os cavaleiros substituíram os heróis clássicos no imaginário
literário medieval, encarnando os valores sociais desejados e representando
simbolicamente o triunfo da justiça sobre a violência e do amor puro contra a
falsidade.
Antes de ser batizado com o título de Dom Quixote
de la Mancha, o modesto fidalgo rural Alonso Quijano gostava de caçar em sua
propriedade, comia lentilhas às sextas-feiras e vestia calças de veludo para ir
a festas. Era um homem comum, na casa dos 50 anos. Seu principal passatempo,
que por vezes lhe consumia dias e noites inteiros, era ler livros de cavalaria.
Foi assim, página a página, envolto por aventuras, desafios e amores que
"se lhe secou o cérebro, de maneira que chegou a perder o juízo".
Desajuizado, montou em um pangaré, Rocinante, catou
umas armas que pertenceram a seus bisavôs, remendando-as com papelão, e deu
adeus à ama, à sobrinha e aos dois melhores amigos - um padre e um barbeiro -,
com quem convivera até então. Autoproclamado cavaleiro andante, saiu galopando
em busca de aventuras. Louco e livre.
Foi com essa história simples, encantadora e
divertida, que Miguel de Cervantes Saavedra construiu aquele que é considerado como
o primeiro dos romances e Fiódor Dostoiévski classificou como a peça "mais
profunda e poderosa" da literatura.
O livro foi escrito quando Cervantes já andava na
faixa dos 50 anos, tendo amargado algumas desventuras e desilusões pelo seu
histórico de vida. O espanhol havia tentado o sucesso na poesia, no teatro e
com seu primeiro livro, sem, no entanto, alcançar notoriedade nem subsistência.
Foi só com a publicação da primeira parte de O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de
la Mancha, em 1605 - a segunda sairia somente dez anos depois, em 1615 - que
alcançaria o Olimpo literário.
À parte todas as possíveis leituras, o romance é,
sobretudo, um pastiche das novelas de cavalaria medievais, que, na época de
Cervantes, eram bastante apreciadas. As histórias fabulares de castelos, heróis
e amores platônicos dominavam o imaginário popular, sendo difundidas não só por
meio de livros, mas também oralmente.
O que Cervantes fez foi humanizar o picaresco,
unindo poesia e prosa numa nova forma narrativa. Em grande medida, a sátira de
Cervantes às novelas de cavalaria representou uma crítica ao antigo mundo
feudal que ali se representava. Colocava, já então, uma nova ordem moderna,
mercantilista e urbana a um homem que - iluminado pelo conhecimento - era
obrigado a atentar para as contradições do meio social. Em Dom Quixote, o
espanhol cercou de ironia o mito do herói, transformando-o em um velho louco a combater
moinhos de vento e ovelhas acreditando que destruía gigantes e exércitos. O
autor propôs, sobretudo, a grande questão que intriga a ficção moderna: quais
os limites entre fantasia e realidade?
Adaptado de http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura
Para conferir o que a Revista Superinteressante fala sobre o autor desta obra espanhola, basta observar as linhas seguintes e este link:
Miguel de Cervantes teve uma vida ainda mais
errática que a de seu personagem mais ilustre.
* O criador do engenhoso fidalgo Dom Quixote de la
Mancha nasceu em 1547, em uma família pobre;
* Ainda cedo, demonstrou interesse pela literatura
e pela poesia;
* Teria uma vida acadêmica, não fosse um duelo no
qual o escritor matou um desocupado;
* Procurado pela Justiça, como punição, deveria lhe
decepar a mão direita;
* Cervantes fugiu para Roma, em 1569;
* Depois de falsificar uma certidão de nobreza, foi
trabalhar como camareiro de um cardeal;
* Em 1570, alistou-se na armada espanhola que ia
combater os turcos;
* Levou 3 tiros durante a Batalha de Lepanto. Dois
disparos atingiram o peito, e o terceiro deixou a mão esquerda de Cervantes
imobilizada para sempre.
* Na volta para casa, sua galera se perdeu da frota
de navios durante uma tempestade, foi atacada por piratas e o escritor foi
feito prisioneiro por mais de 5 anos;
* Ao retornar à Espanha, 12 anos depois de ter
partido, falido, dedicou-se a produzir comédias;
* 1584, teve uma filha bastarda com uma mulher
casada. No final desse mesmo ano, casou com outra mulher, de quem se separou 3
anos depois;
* Tornou-se comissário de abastecimento e depois
arrecadador de impostos. Em certa ocasião, confiou num amigo para guardar parte
do dinheiro da Coroa e o bom homem fugiu com tudo;
* Em 1597, Cervantes voltou para o cárcere, acusado
de desvio de dinheiro. Muitos acreditam que foi nos 3 meses em que esteve na
prisão que ele começou a escrever Dom Quixote;
* Publicado em 1605, o livro foi um sucesso. Ainda
assim, seu autor permanecia na miséria e, para ganhar mais uns trocos, publicou
em 1615 a segunda parte de Dom Quixote. Miguel de Cervantes Saavedra morreu em
abril de 1616.
Assista agora a uma resenha crítica interessante. Você não pode perder! Beijinhos!
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