PUBLICIDADE DIRECIONADA AO PÚBLICO INFANTIL: CERTO OU ERRADO?

Alunos, que bom que nossas discussões sobre o tema do bimestre têm cada vez mais se ampliado! Posso perceber isso por causa do nível de perguntas que têm aparecido... Pois bem, hoje pudemos iniciar um documentário bastante conhecido que, embora já tenha alguns anos, traz dados que ainda são bastante atuais, especialmente no que diz respeito às pesquisas feitas com as crianças e aos resultados obtidos. A discussão feita aqui e agora é:

"Deve-se controlar a publicidade?

(Observe este link, que traz uma matéria discutindo o projeto de lei que pretende regulamentar a publicidade infantil)

Até que ponto ela pode influenciar seu público-alvo, especialmente as crianças?"

Com base no texto acima, a publicidade é autorregulamentada, e são citados alguns países europeus que proibiram a veiculação de "publicidade destinada a crianças até 12 anos". 

Na sua opinião, devem-se mesmo proibir aquelas que falam sobre bebidas e remédios? E quanto àquelas destinadas às crianças? Devem-se proibi-las também, uma vez que a exposição das crianças aos produtos é realizada de forma exagerada, e os publicitários sabem que os pequenos definem entre 70 a 80% das compras de casa? Comente sobre isso, logo após conferir o documentário abaixo sugerido e o que é dito aqui, em uma matéria da revista Crescer, maravilhosa, por sinal! 

 Para se embasar melhor sobre o assunto, assista ao documentário iniciado e proposto em sala: "Criança, a alma do negócio", no site https://www.youtube.com/watch?v=49UXEog2fI8, porque este vídeo, sim, dispensa palavras!

CONSUMERISMO: O QUE É?

Olá, alunos! Quanto tempo... A última postagem feita neste blog, anterior a esta, foi do mês passado, quando pude perceber os maravilhosos comentários sobre o tema do bimestre (consumo X consumismo X consumerismo), e não só isso, mas também o "botão do senso crítico" ligado meeeeesmo! Gostei muito, muito mesmo! Estão de parabéns!

 E vamos agora para a nossa discussão do dia: O que vem a ser, finalmente, a prática do "Consumerismo"? Vamos primeira à definição?

 

Sendo assim, a expressão-chave relacionada ao consumerismo seria justamente "consumo consciente", preocupado com as ações diárias no que diz respeito à consciência que cada um deve ter e promover para que se consiga algo próximo ao que rezam os bons princípios da sustentabilidade planetária à humanidade. 

O Instituto Akatu (http://www.akatu.org.br/) é uma organização não governamental sem fins lucrativos que trabalha justamente por isso, pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. E, conforme o nome significa, a palavra "Akatu" vem do tupi e significa, ao mesmo tempo, semente boa e mundo melhor. (Acesse o site e se informe mais sobre essa ONG, tanto no Wikipédia quanto no próprio site da instituição, já mencionado). As 12 dicas a seguir, sugeridas pelo Akatu, nos darão uma ideia de como fazer acontecer o CONSUMERISMO, palavra tão pouco difundida e tão pouco conhecida. Confira!

E JÁ QUE ESTAMOS FALANDO EM SALA DE AULA SOBRE CONSUMO, CONSUMISMO E PUBLICIDADE...

Oi, queridos! Achei muito interessante esta matéria que já tinha postado neste blog, a qual saiu no jornal A Folha de S. Paulo em maio do ano passado. E o post da época foi assim:

Não é interessante que esse assunto tenha vindo à baila logo após termos tido uma discussão tão positiva nas nossas aulas? Vejamos o que diz a matéria, que vocês podem conferir pelo site http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/05/1276490-coca-cola-se-compromete-a-nao-fazer-mais-propagandas-para-criancas.shtml:

"A Coca-Cola anunciou que não vai mais fazer propagandas direcionadas a crianças menores de 12 anos. A medida faz parte de um plano de combate à obesidade lançado pela empresa.

O comunicado, que vale em todos os países em que a companhia atua, foi divulgado na última quarta-feira (8), data em que a Coca-Cola Company completou 127 anos.

De acordo com sua nova política de marketing, a empresa não fará anúncios em veículos de comunicação voltados ao público infantil ou que tenham mais de 35% da audiência formada por menores de 12 anos.

Outra medida prevê que crianças abaixo dessa idade não aparecerão consumindo produtos em comerciais da marca sem a presença de um adulto.

A companhia também se comprometeu a somente usar em seus anúncios imagens de modelos fotográficos maiores de 12 anos.

Segundo o vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, Marco Simões, a marca não fará ações de marketing em escolas.

"Esperamos que essa mensagem seja um fator positivo na visão dos consumidores e que outras empresas também assumam publicamente compromissos similares", diz Simões.

OBESIDADE

O plano de combate à obesidade da Coca-Cola também prevê que os rótulos de seus produtos sejam reformulados para fornecer informações nutricionais e calóricas na frente da embalagem de cada bebida.

A empresa informou que projeta vender bebidas de baixa caloria ou sem em todos os mercados em que atua e incentivar consumidores a participarem de programas de saúde física. Atualmente, produtos da Coca-Cola estão presentes em mais de 200 países.

"A obesidade é o problema de saúde mais desafiador, que afeta praticamente todas as famílias e populações", afirma Muhtar Kent, diretor e CEO da Coca-Cola Company, em nota.

O refrigerante Coca-Cola é a marca mais valiosa do mundo, com valor estimado em mais de US$ 77 bilhões, segundo o relatório da Interbrands. Além da bebida que é seu carro-chefe, a Coca-Cola Company conta com mais de 500 marcas em seu portfólio."

INTERPRETAÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS: CONSUMISMO X CONSUMERISMO

Olá, alunos! Estão lembrados da atividade de pesquisa sobre CONSUMO, CONSUMISMO e CONSUMERISMO? É para amanhã, hein?

Agora seguem exemplos de gêneros textuais variados para que a gente fique fera na interpretação de textos. Beijos a todos!

O PREÇO DO CONSUMO

"O preço do consumo" é um convite à reflexão sobre o relacionamento do jovem com o mundo e a convivência entre as pessoas. Certamente você, meu aluno, minha aluna, não será o(a) mesmo(a) depois que ler este livro, porque ele traz consigo tanto a narrativa, que é uma ficção envolvente, quanto textos informativos que farão de você uma pessoa mais conhecedora da realidade e, espero, mais consciente acerca do que deve ou não fazer como um cidadão / uma cidadã que de fato influencia positivamente o meio em que vive.

Um trecho da parte informativa do livro que me chamou bastante atenção, cujo assunto tem sido motivo de nossos debates em sala (inclusive, muito produtivos!), é o box seguinte. Para lê-lo, basta clicar na imagem:

O que achou do texto sobre propaganda? Devem-se mesmo proibir aquelas que falam sobre bebidas e remédios? E quanto àquelas destinadas às crianças? Devem-se proibi-las também, uma vez que a exposição das crianças aos produtos é realizada de forma exagerada, e os publicitários sabem que os pequenos definem cerca de 70% das compras de casa? Comente, logo após conferir o que é dito aqui, em uma matéria da revista Crescer, maravilhosa, por sinal! Quem quiser ir além, acesse http://www.youtube.com/watch?v=49UXEog2fI8, para assistir ao documentário completo "Criança, a alma do negócio", porque este, sim, dispensa palavras!

Já a narrativa de "O preço do consumo" tem como protagonistas uma senhora e sua neta. Aqui vai um resumo da história das personagens:

Aos 74 anos, Laura tem orgulho de sua trajetória como atriz:nunca precisou abrir mão da dignidade para exercer sua arte. Mas sua situação financeira não está nada boa. Ainda por cima,Joana,a neta adolescente que mora com ela,não para de exigir novidades eletrônicas e acessórios de grife. Um contrato de merchandising pode ser a solução para todos os problemas porque terá a chance de comprar tudo o que sempre quis... Será que Laura vai encarar?

Confira como é maravilhosa a discussão dessa narrativa, lendo este livro  e também assistindo ao documentário que começamos a ver na sala, o "Obsolescência Programada", clicando aqui.

Beijos e ótimo final de semana!